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domingo, 19 de maio de 2013

Japoneses lançam tênis que se transforma em robô


Seqüência de imagens mostra os vários estágios da transformação do novo brinquedo robô da marca ‘Transformers Sports’, da gigante japonesa Tomy, em Tóquio.


Vendedora mostra o produto, que muda da sua forma original, um de um tênis de 13,5 cm para um robô transformer.

Disco gravado em 3D armazena 1 TeraByte



A Mempile, empresa que fabrica discos de alta capacidade, anunciou que tem a tecnologia capaz de produzir um DVD que armazena um TeraByte de informação. A companhia japonesa demonstrou essa tecnologia ao gravar em mais de 100 camadas virtuais um DVD normal.

Os dados óticos são guardados através de uma tecnologia de reflexão de luz em uma superfícia semi-transparente. O sistem permite a gravação em 3D, utilizando todo o volume do disco. Utilizando um disco de 1,2 mm, como um DVD normal, é possível gravar pelo menos 500 GB de dados com esta técnica, em comparação aos 4,7 GB usados autalmente.

Parceiros da Mempile estão trabalhando em uma forma de desenvolver os discos e leitores desta nova tecnologia de uma forma viável para o mercado e ainda não há previsão de venda.


quarta-feira, 27 de março de 2013

P&P: a máquina que transforma papel em lápis

Um grupo de designers industriais chineses (Chao Chen, Chengzu Ruan, Yuanyuan Liu e Xinwei Yuan) criaram um novo conceito sobre como reutilizar as folhas impressas nos escritórios que já não têm mais utilidade. Esse conceito é a P&P, uma máquina que transforma as folhas de papel em lápis em questão de minutos.
É só colocar a folha de papel na P&P e ela vai, sozinha, adicionar um grafite ao rolo de papel e enrolá-lo mais ainda. Assim que o processo é finalizado, o que sai da máquina é um lápis comum, mas que salva mais árvores, tanto as que seriam derrubadas para produzir o lápis, quanto as que seriam utilizadas para produzir mais papel. É uma situação onde todos saem ganhando, não?


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Sem título

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Os Animes Mais populares do Brasil

1.Cavaleiros do Zodíaco: O primeiro Anime a fazer um grande sucesso desde a década de 90, e que conquistou milhares de fãs no Brasil e é a mais influente entre os Otakus. A série conta com 114 episódios clássicos mais 31 episódios da saga de Hades, produzidos mais tarde. Ja no mangá, a história consiste de 48 volumes, no Brasil. Cavaleiros Encabeça nossa lista por ser um Anime com mais de 20 anos e ainda ter muito sucesso.


2. Dragon Ball / Dragon Ball Z: é um mangá japonês criado por Akira Toriyama e publicado em 42 volumes, inicialmente na revista Shonen Jump, a partir de 1986. O mangá deu origem a duas séries de anime que tiveram um enorme sucesso, tanto no Japão como no resto do mundo: Dragon Ball, Dragon Ball Z e ainda Dragon Ball GT,e atualmente foi lançado um filme sobre a trama entitulado Dragon Ball Evolution.


3.Pokémon:Pokémon sem dúvida é um dos animes mais famosos do mundo, inicialmente pokémon era um jogo do game boy, mas com seu sucesso no japão foi criado o anime, mangás, e vários tipos de produtos(Iclusive um boeing 747) . Pokémon é um dos animes com mais fãs não só no Brasil mas também no mundo todo.


4. Sailor Moon: Sailor Moon também surgiu a partir de um mangá, virou anime com mais de 200 episódios e uma peça de teatro. Esse foi o primeiro anime voltado para o público feminino(apesar de ter vários fãs homens), também é um anime de grande sucesso entre os otakus brasileiros.


5.Naruto: É o mais atual dos animes a fazer sucesso por aqui, por se tratar de um anime mais atual Naruto começou a fazer fãs pelo Brasil a pouco tempo, o anime conta com 220 episódios e a Shippuuden cerca de 108 episódios sendo que a comum possui 9 temporadas e a Shippuuden está indo para a 6ª Temporada.



6. Neon Genesis Evangelion: Neon Genesis Evangelion um dos animes mais vistos no mundo e um dos mais famosos na internet. O enredo é considerado o mais complexo já criado para uma animação.A série enfoca temas diferentes que vão sendo abordados com o desenrolar da trama, começando com um clima mais leve e descontraído que vai se tornando mais e mais denso conforme a trama avança e os mistérios e acontecimentos da história a transformam, em seus episódios finais, em uma aventura psicológica a respeito das relações entre os seres humanos.


7.Yu Yu Hakusho: Talvez os fãs mais novos de anime não lembrem tanto assim do anime, pois já faz muito tempo que foi exibido por aqui, mas quando estava no ar a série com 112 episódios e 19 mangás fazia um sucesso enorme na década de 90 e conta com fãs até hoje.


8.Death Note: A série de anime baseada no mangá Death Note começou a ser exibida no Japão em 3 de outubro de 2006 e terminou em Junho de 2007. Em pouco tempo o anime reuniu uma legião de fãs em sua maioria adolescentes. O anime é puro raciocínio, uma duelo de capacidade racional entre Raito Yagami, o protagonista da história; e o detetive L, que tenta o máximo possível descobrir o assassino que está por trás de Kira. O anime ainda não foi exibido em rede aberta mas quem estiver interessado em assistir pode fazer download dos episódios através de vários sites.


9.YU-GI-OH: Sem dúvida yu-gi-oh foi um anime de grande influencia por aqui, este anime desencadeou uma série de produtos no Brasil, sendo o mais famoso as cartas, onde todos queriam imitar os duelos simulados pelos personagens e por isso virou moda no Brasil na época.


10. Sakura card captor: Sakura Cardcaptor como foi é uma série de mangás publicada pelo grupo CLAMP, em 12 volumes de 1996 a 2000. Foi adaptado em anime, com 7 episódio divididos em 3 temporadas, além de 2 filmes. No Brasil, o anime teve grande repercussão e foi exibido na Rede Globo, a personagem Sakura em sua missão de capturar as cartas Clow e transforma-las em cartas Sakura conquistou um enorme público tanto de crianças como adolescentes e até mesmo adultos, homens e mulheres. Mesmo depois de parar de ser exibido em rede nacional, Sakura ainda faz muito sucesso na internet, as pessoas baixam os episódios da série e os mangás também. Afianl quem não se lembra de: “Chave que guarda o poder das trevas, revele seu verdadeiro poder sobre nós, e ofereça-o a valente Sakura que aceitou essa missão... 


sábado, 27 de outubro de 2012

Curiosidades - Festa da floração das cerejeiras continua no Japão

Ainda dá tempo para desfrutar a floração das cerejeiras. Saiba mais sobre “hanami” e sua importância
Kanto , Tokyo - Efe

O Japão se rende nos últimos dias aos encantos da flor de cerejeira (sakura), um acontecimento anual aguardado por milhões de japoneses, que enchem os parques de todo o país para celebrar a chegada da primavera.

A floração das cerejeiras é um evento no calendário japonês que marca no final de inverno e simboliza a fragilidade da existência humana, além de representar uma boa fonte de lucros para o setor turístico.

Cada ano, a flor de cerejeira desabrocha com energia no final de março ou início de abril e cria um espetáculo cor-de-rosa, antes das pétalas caírem dentro de duas semanas.

O início da floração é um assunto de interesse nacional e a previsão emitida pela Agência de Meteorologia japonesa sobre quando e onde desabrocharão as primeiras flores é seguida com atenção pelos cidadãos.

Conhecer a data exata não é uma questão mundana, pois a aparição das flores marca o início dos festivais por todo o país e movimenta uma grande economia.

Inclusive o primeiro-ministro, Shinzo Abe, organiza uma festa nesta época para o dia 14 de abril, à qual estão convidadas cerca de 10 mil pessoas, entre as quais personalidades japonesas do mundo dos negócios e artistas.

No entanto, o início da floração foi cercado de polêmica este ano uma vez que a Agência de Meteorologia errou sua previsão e fixou o início da temporada para 18 de março.

Mais tarde, os responsáveis pela Agência compareceram diante dos meios de comunicação envergonhados pela falha, pediram desculpas ao povo japonês e fixaram uma nova data, o 23 de março. Finalmente, os meteorologistas comunicaram oficialmente o começo da floração para 20 de março, após observarem as cerejeiras do santuário Yasukuni, famoso pelas polêmicas homenagens aos soldados japoneses mortos em combate ou desaparecidos.

Este foi o segundo início mais precoce da floração (o recorde foi registrado em 16 de março de 2002) desde que o Japão começou a coletar esses dados em 1953, o que para muitos japoneses significa um claro sintoma do aquecimento global.

De fato, segundo os dados da Agência de Meteorologia japonesa, a temperatura média entre dezembro e fevereiro em Tokyo foi dois graus superior à registrada em inverno de 1971 e 2000.

HISTÓRIA - O amor pelas cerejeiras neste país é enraizado na sua antiga história, pois desde os tempos dos samurais, esses guerreiros apreciavam a frugalidade e beleza dessas flores, que identificavam como uma alegoria de sua própria existência.

Os próprios kamikazes, pilotos suicidadas japoneses da Segunda Guerra Mundial, levavam uma flor desta árvore antes de se atirarem com seus aviões em um ataque mortal contra os barcos inimigos.

Hoje em dia, costume se resume em encontros familiares, de amigos e colegas de trabalho na sombra das cerejeiras.

Parques como o de Ueno em Tokyo acolhem durante esses poucos dias em que dura o espetáculo, quase 2 milhões de pessoas e em cidades como Kyoto torna-se quase impossível encontrar uma vaga em um hotel para visitar a cidade mais tradicional do Japão em todo seu esplendor. (Fernando Mexía/Efe)

Curiosidade - Os quimonos resistem ao tempo

Tradicionais, os quimonos resistem ao tempo
Hoje em dia o quimono faz parte de eventos como a Maioridade, Ano-Novo, formaturas e casamentosKanto , Tokyo - Shigeko Yamamoto/IPCJAPAN


Embora há décadas tenha deixado de ser o traje diário dos japoneses, não é o caso de se dizer que os quimonos estão em extinção. O Japão para se adaptar aos tempos modernos hoje reserva o quimono só para ocasiões especiais. Mas mesmo em grandes cidades como Tokyo ainda é possível ver pessoas desfilando com os seus quimonos, provavelmente a caminho de alguma reunião mais formal.

Por que será que um traje difícil de se usar, caro e que limita os movimentos continua ainda em uso? "Se durou até hoje é porque tem algo especial aí. Isso mostra que os japoneses valorizam o belo", disse o estilista Ryuji Nishiwaki. Além daqueles que querem resgatar as tradições e vêem no quimono uma parte importante da história do Japão e sua cultura, existe um público jovem que acredita que a vestimenta pode ser atual e adaptável nos dias atuais. "A tradição é valorizada entre aqueles que fazem o quimono. Mas do lado de quem veste, ninguém pensa em ´vestir a tradição´. Pensa no que é fashion", complementa.

Em novembro, um grupo liderado por Nishiwaki realizou um evento de dois dias que reuniu lojistas, estilistas e amantes do quimono de todo o Japão. O festival, chamado de Kimono Biyori (Dia do Quimono), reúne um público de cerca de 1.500 pessoas todos os anos em Ebisu, Tokyo. Outro grupo de entusiastas é o Kimono de Ginza, que se reúne no segundo sábado de todo mês em algum lugar de Tokyo, como templos, igrejas e pontos turísticos. Aberto àqueles que curtem usar vestimentas tradicionais japonesas, não impõe regras nem taxa de mensalidade.

Desde que abriu suas portas ao Ocidente, o Japão vem gradativamente integrando costumes estrangeiros ao cotidiano como roupas, comidas, e até mesmo adaptando o seu estilo de vida. Por outro lado, o mundo também se interessou mais pela cultura oriental. No começo eram os praticantes de artes marciais ou os fãs de mangás, mas hoje a cultura japonesa espalhou-se pelo mundo e influencia áreas como o cinema e a literatura.

O filme Memórias de uma Gueixa levou o prêmio de melhor figurino no Oscar deste ano. A estilista americana reponsável pelos figurinos Colleen Atwood pesquisou sobre os quimonos usados na época. Após avaliar os tecidos e a forma como eram confeccionados, Colleen preferiu uma abordagem mais moderna. Usando a base dos tecidos japoneses, valorizou as estampas e simplificou os moldes. No casaco preto de seda com aplique de pele de chinchila e veludo usado pela personagem de Gong Li- Hatsumomo, percebe-se que uma gueixa daquela época não usaria nada assim tão exuberante.

A valorização da cultura japonesa mundo afora repercute positivamente dentro da sociedade. E a aparição de artistas japoneses vestindo quimonos na tevê, em propagandas e filmes, vem incentivando o seu uso.

Este traje tão bonito e complexo, que pode ser usado de casamentos à simples festivais de verão, está salvo por ora de virar peça de museu.

O quimono através dos tempos...

*Período Heian (794-1185):

Foi a época em que o quimono tomou a forma que possui até hoje. Porém nessa época o quimono era formado por várias camadas, deixando à mostra as diferentes cores e texturas dos tecidos sobrepostos. Pessoas da côrte chegavam a usar quimonos de até dezesseis camadas.

*Período Kamakura (1185-1133):

Com a crescente influência da classe militar e guerreira, os japoneses não tinham mais paciência nem necessidade de usar quimonos elaborados demais. Foi a época em que entrou em moda o kosode (quimono com mangas curtas).

*Período Edo (1800-1867):

A sociedade passou a definir o status social através do quimono, que passou também a ser uma forma de expressão artística.

*Período Meiji (1868-1912):

O comércio se abriu para o mundo ocidental. As mulheres também passaram a trabalhar fora de suas casas e começaram a dar preferências a roupas mais cômodas aos diversos tipos de trabalho.

*Período Taisho (1912-1926):

Tokyo sofreu um grande terremoto que devastou a cidade durante esse período. Foi quando muitos dos antigos quimonos foram destruídos.

*Período Showa (1926-1989):

A economia do Japão, que passava por uma grave crise, começa a se recuperar depois da guerra e o quimono passa a ser produzido em larga escala. A Europa e a América passam a influenciar também nos desenhos e motivos dos tecidos, mas a forma do quimono permanece intacta.

Curiosidades - Oni wa soto! Fuku wa uchi! - pessoas expulsam o azar jogando soja nos demônios

No setsubun, as pessoas expulsam o azar jogando soja nos demônios
Kanto , Tokyo - ipcdigital.com

A cerimônia acontece um dia antes da primavera.

O Setsubun, que significa mudança de estação, é o dia anterior à chegada da primavera segundo o calendário lunar japonês. A data é comemorada no dia 3 ou 4 de fevereiro, dependendo do ano. Em 2007, o Setsubun acontece no sábado, dia 3 de fevereiro.

Na noite desse dia, as pessoas costumam fazer um ritual chamado mame-maki para atrair a sorte. Nos templos, os monges e também convidados famosos jogam grãos de soja torrados em cima do público. Em casa, o chefe da família veste uma máscara de demônio e as outras pessoas jogam soja em cima dele, enquanto gritam "Oni wa soto! Fuku wa uchi!", ou seja, "Demônios, fora! Sorte, dentro!". As pessoas também abrem a janela e jogam soja para fora, tentando se livrar das sementes da má sorte. Depois disso, cada um come o número de grãs de soja correspondente à sua idade. Segundo a tradição, quem faz isso tem saúde por todo o ano.

Em Tokyo, cerimônias famosas de Setsubun acontecem no templo Sensoji (em Asakusa), e no templo Myojin (Kanda). Em Nara, os melhores lugares para curtir o ritual são os templos de Kofukuji e Horyuji. Nesses lugares há uma encenação em que demônios lutam contra divindades budistas.

Curiosidade - Casinhas de neve são atração no inverno

Ritual tradicional é atração turística nos dias mais frios do anoKanto
Tokyo - Kunihiro Otsuka/ipcdigital.com


O kamakura padrão de Yokote tem 3m de altura

No inverno passado, o problema foi o excesso. A segunda maior nevasca do pós-guerra no Japão matou 152 pessoas e causou destruição total ou parcial em mais de 4 mil casas. Este ano, o inverno fraco está bom para os mais friorentos, mas tem afetado o turismo nas estações de esqui que sofrem por causa da falta de neve. Mesmo nessa situação, haverá vários festivais de neve na primeira quinzena de fevereiro nas regiões mais frias do país.

As casinhas feitas de neve, conhecidas como kamakura, são usadas como uma atração em vários eventos do gênero. Estas casas lembram os iglus dos esquimós, mas não são feitas para habitar. Elas se desenvolveram no ritual com o mesmo nome, realizado na província de Akita, ao norte do Japão, mais precisamente na região de Yokote (leia mais no quadro). Na tradição local, no interior de cada casa de neve, onde é instalado o altar de suijin, ou seja, deus da água, as crianças fazem festinhas tomando amazake (espécie de saquê doce com menos de 1% de teor alcoólico) e assando mochi (bolinho de arroz) em fogareiro.

A quantidade de neve deste ano é menor também em Yokote, mas isso não impedirá a realização deste festival. "Se continuar do jeito que está, vai faltar neve. Neste caso, teremos de mandar caminhão para trazê-la das montanhas e até da província vizinha, Iwate", conta Kazumi Kinoshita, da Associação de Turismo de Yokote. Se isto acontecer, será a segunda vez que a cidade vai pedir o material "emprestado" para a contrução dos kamakura.

No ano passado, o festival recebeu mais de 150 mil visitantes. Apesar da situação meteorológica nada favorável, a associação não prevê queda neste inverno. "A falta de neve estraga um pouco o clima fantástico do ritual, mas não houve redução de pedido de reservas de acomodações", explica. Segundo ela, haverá cerca de 100 casinhas de neve nas ruas de Yokote durante o festival marcado para os dias 15 e 16 de fevereiro. Dentre esses kamakura, 60% são feitos pelo organizador em quatro locais principais. Além deles, haverá outras casinhas construídas pelos moradores em várias partes da cidade.

Imitação

Hoje, o kamakura pode ser visto também em festivais de inverno de outras regiões onde costuma cair grande quantidade de neve. A balneária de águas termais, Shin Hodaka Onsen, em Takayama (Gifu), por exemplo, realiza um evento com casinhas de neve desde 1997. Durante o festival, que já começou no dia 1º e vai até dia 14, os sete kamakura instalados na praça Nakao Event Hiroba funcionam como barzinho ou para oferecer espaço com fogareiro para visitantes descansarem e requentarem comidas vendidas no local.

A região enfrenta o mesmo problema de Yokote neste inverno, e precisou reunir neve das montanhas próximas. Nem por isso, o organizador do evento, a Associação de Turismo de Okuhida Onsengo quis reduzir o número de casinhas, mas teve de diminuir o tamanho de cada uma delas para economizar o material.

A província de Iwate, situada ao lado de Akita, tem um dos maiores festivais de neve do país que recebe cerca de 300 mil visitantes. O evento é famoso não só pelas esculturas gigantes, mas também por suas casinhas de neve, nas quais é possível comer o jingisukan, uma espécie de teppanyaki (grelhado na chapa) de carne de carneiro com verduras. Para a 40ª edição do festival, o organizador planejava construir na fazenda Koiwai 16 esculturas, mas decidiu diminuir para sete, ainda em tamanho menor, por causa da falta de neve. O número de kamakura também foi reduzido de 77 para 43.

Na estação de esqui aos pés do monte Tateyama, em Toyama (Toyama), também será realizado um festival de kamakura entre os dias 10 e 12, apesar da menor quantidade de neve em relação aos anos anteriores. "Enquanto houver neve, não pensamos em cancelar o evento", garante Daisaku Okamoto, da associação de turismo local que promove o festival há 11 anos. "Só que será em proporções menores", emenda.

Se no ano passado, foram contruídos seis kamakura grandes, desta vez, haverá somente dois deste tipo e outros pequenos que ficam iluminados à noite. O organizador do evento prevê uma possível queda de número de visiantes, que foi cerca de 15 mil na temporada passada, mas não pretende trazer neve das proximidades. "Não temos verba para isso", diz ele.

Na região montanhosa de Shinanodaira, em Iiyama (Nagano), a falta de neve pode causar cancelamento do evento semelhante. Até a última semana de janeiro, a Associação de Turismo de Shinanodaira ainda não havia confirmado a realização do 7º Kamakura Matsuri marcado para os dias 11 e 12.

Neve por encomenda

Para quem quer sentir o clima do festival sem sair de casa, a Associação de Turismo de Yokote vende 150 unidades de casinha de neve em miniatura. O kit para fazer um kamakura de apenas 30 cm custa ¥ 1.800 (com frete incluído) e é entregue em casa na segunda semana de fevereiro. O pedido pode ser feito até o dia 2 no site www.rakuten.co.jp/yokote-city-ta.

História do kamakura

As casinhas de neve chamadas kamakura se desenvolveram no ritual homônimo celebrado na região de Yokote (Akita) há cerca de 400 anos. É um ritual de culto a suijin (deus da água), originalmente comemorado no dia 15 de janeiro no calendário lunissolar. Desde 1952, o kamakura é realizado no dia 15 de fevereiro.

Na década de 60, com o aumento do número de carros, as casinhas de neve nas ruas começaram a perder espaço. Também foi nessa época em que o evento ganhou projeção nacional e passou a receber turistas do Japão inteiro. Hoje, cerca de 100 kamakura são construídos para o ritual.

Serviço:

Kamakura, de Yokote (Akita)
Local: Várias partes da cidade, entre elas, Yokote Chiikikyoku-mae Dooro Kooen, Futabamachi Kamakura-doori, Haguromachi-doori, Yokote Koen etc.
Data: 15 e 16 de fevereiro
Acesso: próximo à estação Yokote da linha JR
Inf: (0182) 33-7111 (Associação de Turismo de Yokote) 

Tateyama Sanroku Kamakura Matsuri, de Toyama (Toyama)
Local: Tateyama Sanroku Kazoku Ryokoo-mura
Data: entre 10 e 12 de fevereiro
Acesso: Fica a 22 km da Tateyama IC ou da Toyama IC, da rodovia expressa Hokuriku Jidooshadoo
Inf: (076) 481-1900 (Associação de Turismo de Oyama)

Nakao Kamakura Matsuri, de Shinhodaka Onsen (Gifu)
Local: Nakao Event Hiroba
Data: entre 1 e 14 de fevereiro
Acesso: De Takayama (Gifu), fica a 37 km pela rota nº 158, e de Matsumoto (Nagano), pela mesma rota, fiica a 48 km. 
Inf: (0578) 9-2458 (Associação de Turismo de Okuhida)

Iwate Yuki Matsuri, de Shizukuishi (Iwate)
Local: Koiwai Noojoo Makibaen 
Data: entre 2 e 9 de fevereiro
Acesso: 25 minutos de ônibus, da estação de Shizukuishi JR.
Inf: (019) 692-4321

Curiosidade - Sample Lab - Loja onde produtos são levados de graça

Uma loja de Tokyo resolveu inovar, onde os clientes podem levar as amostras gratuitamente

A Sample Lab possui apenas uma loja em Omotesando (Tokyo) e mais de 38 mil clientes cadastrados

Leve 5 e pague ¥ 0. É assim na Sample Lab, um novo conceito de loja instalada no moderno edifício Iceberg, em Tokyo. Nas prateleiras, em lugar dos produtos, estão amostras grátis e, como o nome sugere, o cliente não precisa pagar nada na hora de levar os produtos. Basta ir até o local, escolher o que quiser e pronto. "A idéia de montar uma loja inteira só de amostras grátis foi baseada no comportamento daquele tipo de cliente que muitas vezes deixa de comprar um produto, por não saber se aquilo vai agradar ou não", diz Erika Awata do setor comercial da Sample Lab.

Mas para tudo deve haver um limite. Para começar, só pode freqüentar a loja quem é cadastrado. O objetivo é conhecer o perfil dos clientes e saber que produtos consomem. "Para as empresas, o sistema é mais eficaz do que distribuir amostras grátis sem ter o retorno do consumidor", explica. As empresas pagam ¥ 200 mil para expor seus produtos durante duas semanas. Algumas amostras vêm acompanhadas de uma enquete. As informações coletadas pelo questionário são passadas para as empresas.

Cada cliente tem uma hora para pegar até cinco produtos de cada vez. Quem acumular pontos pode aumentar este limite para até dez volumes por vez.

Além das amostras, algumas empresas fornecem os produtos inteiros. "Há também artigos que nem mesmo foram colocados à venda", diz Erika. Segundo ela, muitos dos clientes que freqüentam a loja, são pessoas que buscam estar sempre à frente das outras e que gostam de saber de tudo antes. "Temos também produtos maiores que não são para levar, mas os clientes podem testar na hora e ainda ganham pontos", completa.


Para ser cliente da Sample Lab
O cadastro é simples. Basta acessar a homepage (http://www.samplelab.jp/) e seguir as instruções.
A inscrição pode ser feita pelo computador ou pelo celular.
É preciso ser maior de 15 anos, possuir celular próprio e ser residente no Japão.
Estrangeiros também podem se inscrever. Porém, é exigido um bom nível do idioma local, principalmente na leitura e na escrita, já que há necessidade de responder a enquetes em japonês.
O cadastro não é gratuito. Custa ¥ 300. Além disso, o cliente deve pagar uma anuidade de ¥ 1 mil. O pagamento pode ser feito em lojas de conveniência ou na própria Sample Lab, no ato da primeira visita.

A Sample Lab possui apenas uma loja em Omotesando (Tokyo) e mais de 38 mil clientes cadastrados. Todos os dias a loja recebe cerca de 100 pessoas.

Endereço: Tokyo-to Shibuya-ku Jingumae 6-12-18 The Iceberg 3º andar 
Acesso: a 5 minutos da estação Harajuku da linha JR; a 4 minutos da estação Meiji Jingu da linha Chiyoda de metrô Horário: das 11h às 21h (fechado às terças-feiras)